sexta-feira, dezembro 29, 2006
Sobre a tese da poética metamorfose...



Parte 1 - Quando as asas não mais dominam os céus.


Sinto-me cansado...
Desamparado em pontos centrais, do incerto.
Incesto incorreto e não prazeroso, em desgosto.
Comparado a navalha que não mais corta.
Mas arranha.

Sinto-me cansado?
Mas esse não é ponto do centro, da incerteza.
Ao incesto sem prazer do correto, desgostoso decerto.
Comparo a navalha do que não corto.
Como também arranho.

Sinto-me cansado!
Concretamente no centro do ponto, com incertezas.
Se o mesmo incesto sem prazer cerceia, apenas desgosto.
Sem comparações com a navalha de fino corte.
Hoje às vezes arranha...

Sinto-me cansado.
Centro. Ponto. Incertezas.
Incesto. Prazer. Desgosto.
Compara. Navalha. Corte.
Arranha.

Das mesmas petálas, sinto cores.
Do mesmo sangue, recrio as dores.
Da mesma vida, faço o impossível.
Colocado por Valdemiro as 11:12 PM

1 Comentario(s)

Anonymous Anônimo coloca...

Sou apaixonado pelas trilogias.

O fascínio retornam-me a elas.
Difícil explicação.

Talvez pela divisão patética do Ser Tempo em presente, passado e futuro.

Ao menos o diverte a sensação de ser o único Ser Existente, enebriando-se com mais um de seus momentos epifânicos.

O homem.

29 dezembro, 2006 23:36 

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