Correspôndencia...
![]() Não é a primeira vez que escrevo por mim mesmo neste lugar. Aliás, algumas coisas mudaram desde então, outras nem tanto, ou ainda dormem quando não. Às vezes duvido que posso estar certo, por mim mesmo. Uma dúvida sincera até mesmo para minha arrogância herdada pelo meu sol sagitário, ascendente áries e lua em gêmeos. Sei dos limites que tateio nas paredes e calçadas, mas ao menos queria que no momento certo... Alguém parasse e segurasse a minha mão, para dizer que está tudo bem. Às vezes tenho vontade de chorar, mas não o faço por pura comodidade. Parece poesia antiga, daquelas que não pode ser recitada em vão. Mera liberalidade, pois ninguém me cobrou obedecer. Queria entender minha indiferença sobre o fato. De não me importar. Não me importo que desacreditem em mim, mesmo quando posso provar pelo interesse distante. Não me machuca ouvir que o sentimentalismo inerente aos meus olhos apenas engana minha incapacidade de conquista do meu desejo. Não me distrai o fato de procurar sempre estar no momento do incêndio e das labaredas altas, mas de sempre estar no lugar errado para que a brisa possa entrar e aliviar minhas queimaduras e desasossegos. Exigência não existe. Apenas o desejo que algum dia isso aconteça. Por que eu não quero mais desejar. Que alguém entenda que às vezes só quero falar. A tristeza que às vezes passa em minha cabeça e minha dificuldade com as portas... Todas as portas fechadas... Talvez a sina do psicólogo seja esta... Encontrar um outro que lhe tire o peso de apenas escutar. E sorrir. É desconexo. Reflexo de um menino cansado. De repetir as mesmas coisas. Como se o passado e o presente se casassem... e o filho futuro fosse apenas o mesmo dos pais... Se eu tenho força, vou descobrir a partir daqui. E não demora eu encontrar aquilo que me tornará único. Apenas para mim. ![]() |
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