Quinta Tese da Superficialidade
A Superficialidade pela Decepção. A profundidade e o tempo se definem. O tempo define. O profundo impera. Noc Deus havia se expandido ao extremo. Já era infinito, suponha, certo de sua consciência elastecida. Mesmo para ele, os limites imperam. Afinal, ele mesmo produziu os limites. A consciência. Poderia para fora. Mas não para dentro. Interior. Cada anjo era um e Noc Deus se tornou o outro. Outro por superação. Outro por nojo. Outro por não ser Deus e sim concreto, como a carne dos anjos. Para ser um somente necessitaria entrar. Raciocinio lógico, afinal ele o criou. Estava sob o império de suas leis. Percebeu. Mas não expandir. Ficar junto. Mas ser um e outro ao mesmo tempo é ser nada, numa tese oposta. Somente era permitido ser perto. Nunca igual. Não existia mais Noc Deus. Apenas a sua patética sombra. Est-Deus. A decepção terrena. Promessas. Existem promessas que devem ser cumpridas. Outras não. Aquelas que nasceram das promessas não cumpridas. Abortadas por sua origem impura. Quer na terra, quer no inferno. Deve-se cumprir. Uma promessa. No céu, não se precisa cumprir promessas, pois os deuses inventam as mentiras. Sendo verdade quando eles querem que sejam. Entre humanos é diferente. Se não cumpre, você perde. Algo que você nunca imaginou diante disso tudo. Se você não cumpre. O rio leva a areia. E se você continua. A areia leva o rio. E não há mais caminho para quem. Prometia um caminho. Junto a ti. ![]() |
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